A era dourada do Ninjutsu
No fim do período heian, em 1185, o enfraquecimento do governo japonês foi tal que gerou constantes conflitos entre senhores feudais e líderes religiosos disputando o poder e criando o perfeito cenário para o uso de espiões e assassinos para eliminar o adversários políticos. Assim raiou uma era de convulsão política chamada período Kamakura (1192 a 133), também conhecida como era dourada do ninjutsu. A ditadura militar chamada de “Shogunto” nasceu durante este período, sendo o imperador mera figura decorativa para o país. Junto com o shogunato, o guerreiro samurai ascendeu ao poder assim como a sua religião, o Zen Budismo que fixou o alicerce da cultura samurai. Contudo os samurais e os ninjas estavam em extremos opostos da balança, pois, a utilização de agentes ninjas com seus talentos especiais bem conhecidos por alguns Daimyo “senhores feudais” parecia ser a solução ideal para estes se livrarem dês seus oponentes. Governando suas áreas e fazendo suas próprias leis, os senhores feudais deixaram seus postos para irem a guerra, deixando seus fiéis samurais segurando o comprimento de sus ordens. Devido a demanda de informações sobre movimento de tropas, o uso de espiões ninjas tornou-se comum, pois suas táticas resultavam na informação certa ao ouvido certo. Logo os senhores feudais descobriram que um ou dois agentes ninjas além de barato colhiam mais informações do que um exército inteiro de samurais. Sob a proteção da escuridão ou disfarçados de sacerdotes, eles moviam-se livremente pelas fortalezas do inimigo reunido informações sobre tudo. Num curto espaço de tempo, os ninjas se tornaram essenciais para o serviço de inteligência e logo progredirão para o assassinato. A matança dos ninjas: Em 1581, Nobunga comandou pessoalmente um exército de 46.000 homens, num esforço final para final para eliminar de uma vez por todas os temidos assassinos negros. Saturando o interior de Iga de samurais, os exércitos de Nobunaga que incluía até hábeis mosqueteiros superaram os clãs ninjas de dez para um e desta vez foram vitoriosos. As ordens de Nobunaga era matar a todos e as perdas de homens, mulheres e crianças foram deprimentes. Refugiando-se no interior das montanhas, os poucos remanescentes se reuniram e se iniciou o lento processo de treinamento de novos guerreiros nas habilidades ninjas; mas o apogeu dos outrora poderosos ninja chegou ao fim. Após o assassinato de Nobunaga, atribuído a um grupo isolado de ninjas em retaliação pela matança de suas famílias, dois generais disputavam a liderança. Hydeoshi Toyotomi, favorito de Nobunaga assumiu o poder e um dos seus primeiros decretos foi a proibição aos camponeses de possuir ou portar armas. Ao contrario de nobunaga, Hideyoshi começou uma campanha de perseguição aos cristãos e os massacrou aos milhares, pois ele via a interferência e influencia estrangeiras (mais do ocidente) como contraproducente ao seu objetivo de unificação do Japão.
À mercê do ninja: Os daimyos e s senhores estavam sempre alerta às tentativas de assassinatos que eram quase uma ocorrência comum. Quanto mais importante ou poderoso o senhor, então mais perigoso ele era para o adversário. Assim, além de ter enormes números de guardas pessoais que o protegessem todo o tempo, eles também provinham algumas armadilhas em seus aposentos particulares como uma segunda linha de defesa. Estes sistemas de alarme prévio podiam detectar um intruso dentro dos aposentos íntimos do castelo e alerta os guardas samurai. Isto significava que o ninja uma vez dentro tinha de encarar o virtual desafio tanto de alarme sofisticados, quanto rudimentares do assalto, tais como portas sem deixar de lubrificar deliberadamente para que se alguém tentasse abrir uma silenciosamente, seria ouvido pelos corredores quando aporta rangesse ao abrir. Sempre preparado para o desconhecido, o ninja se aproximava disto levando um pequeno frasco de óleo vegetal com ele para lubrificar dobradiças com rangido. Tábuas de solho falso eram um outro truque tendo algumas tábuas sido especialmente preparadas para que a mais leve pressão, emitisse um ruído alto. Para evitar isto, o ninja empregava uma serie especial de técnicas de andar, que ele havia aprendido durante todos aqueles anos anteriores treinando sobre papel de arroz úmido. Uma vez dentro do aposento, o senhor adormecido ficava à mercê do ninja. A morte podia vir num instante, por um lampejo de uma lamina. Mas porque os ricos nobres ficavam com tanto medo por suas vidas, que era muito comum fosse descoberto assassinado, um alarme, um alarde se seguia e assim reduzia as chances do ninja efetua uma fuga veloz e segura. Assim por suas próprias razoes de segurança, o ninja provavelmente despachava o senhor adormecido usando um veneno de ação lenta, que sempre carregava consigo.
Tornando boa a sua fuga: Completando a sua missão, ele iniciava a longa jornada de volta ao acampamento do clã: sabia que todos os guarda de fronteiras teriam sido alertados e grupos de busca estariam em seu encalço. A perícia do ninja em sobreviver ao ar livre contra os elementos e também contra as adversidades era lendária. Através de seu extenso treinamento desde cedo, ele podia existir sozinho em área desolada numa base do dia a dia algumas vezes, se um roteiro de fuga era bloqueado, o ninja tinha que viajar muitas milhas fora de sua rota para ficar livre. As rações que ele levava consigo para o serviço provavelmente teriam terminado e para chegarem casa, teria que viver distante das terras cultivadas. Os bosques e campos eram a cozinha do ninja. O daikon japonês ou nabo gigante cresce com abundância e assim ele podia se sustentar fora dos campos cultivados. Uma substancia feita de grãos de soja chamada tofu era facilmente digerida e rica em proteína e o ninja frequentemente levava isto consigo como uma ração de emergência. Como um perito em nutrição, o ninja era avesso a alimentos pesados tais como carne gordurosa ou oleosas que levavam muito tempo para digerir e tem efeito de tornar o corpo preguiçoso dando um sentimento de letargia e consequentemente tornando-o vagaroso. Uma dieta balanceada era essencial se ele tivesse que sobreviver fora nas regiões desabitadas, assim não era apenas uma questão de o ninja comer qualquer coisa que estivesse disponível: o agente ao fazer uma fuga, o agente ninja podia deparar-se com o inimigo numa missão de espionagem e ficar ferido. Se ele estivesse ferido ou doente de algum modo, sem nenhum médico à mão, possivelmente poderia morre. Nesta situação, seu conhecimento de farmacêutica era vital. Ele sabia que certos tipos de cogumelos que crescem na floresta, tais como fungo de (bola de sopro) que curavam os ferimentos infeccionados. O cogumelo, bola de sopro emite uma poeira quando pressionado que e rica em antibiótico não diferente da penicilina. Um corte de espada sarava rapidamente quando este remédio da floresta era aplicado sobre ele. Sendo constantemente perseguido, o ninja evitava todos os sinais de civilização, mantendo-se apenas nas áreas desabitadas e reclusas por medo de ser visto num ambiente alienígena, o ninja conservava um senso de constante alerta para os sinais de bisbilhoteiro e áreas habitada. Como um perito rastreador, ele sabia que sulcos nos caminhos significavam que os fazendeiros tinham puxados suas carroças e assim, esta era uma rota a ser evitada. Espirais de fumaça através das arvores lhe diziam que uma cabana ou casa estava próxima. Se tivesse completamente perdido numa área que fosse totalmente nova para ele, o ninja olharia em volta à procura de uma árvore caída ou então derrubava uma arvore pequena para que ele pudesse examinar os anéis no toco da arvore. Esta, ele sabia, agia como um excelente detector de direção uma vez que os anéis da arvore sempre cresciam maiores e ponteados na direção sul. O guerreiro ninja ficava confuso em se manter vivo por um meio ou por outro. Quando um ninja tinha sede ele não podia obter água por medo de ser descoberto, chupava um tipo de losango feito de pó de hortelã pimenta, que saciava sua sede até que a água fosse encontrada. Contudo o senso de alerta de um ninja era afiado como o fio da navalha, a tal ponto que como um animal ele podia farejar água a uma grande distância.
Caminhando na água: Ao olhar para as ferramentas ninja, que constituindo as armas apenas uma pequena parte desta categoria, não pode evitar em ficar admirado com os comprimentos que ele andava a fim de ter sucesso. As lendas relatam que o ninja podia caminhar sobre a água bem como um espirito kami. Embora isto seja verdade apenas em parte, o ninja podia realmente realizar esta façanha. Ele era capaz de atravessar um rio por meio de um dispositivo de atravessar a água chamado um ukidaru ou vaso flutuante. Este eram meramente vasos de junco a prova d’água que o ninja usava em cada perna como umas enormes galochas tais como os pescadores de trutas usam. Auxiliado por uma longa vara de bambu o ninja podia atravessar o fosso de um castelo ou rio com relativa calma e deste modo podia conservar seus pês e explosivos secos. A coragem do ninja em nadar a grandes distancias e suster sua respiração debaixo d’água por longos período de tempo já tem sido descrita. Assim para os assustados camponeses a superstição de que o ninja podia assumir poderes de peixe e viver sob a água parecia perfeitamente razoável. Um fazendeiro feudal japonês testemunhando um ninja em fuga, mergulha no lago ou rio e não retorna até depois que as tropas perseguidoras tinham retornado para casa, era suficiente para gelar seu sangue.
Os Ninjas: Das sombras ele vem como o vento e sai como trovão. Muito se fala sobre os ninjas, infelizmente a visão que se tem sobre esses guerreiros das sombras é errônea e cheia de falsas concepção e fantasias, que só funcionam para o cinema, e que não tem relação alguma com a realidade da história verdadeira dos Yamabushi (guerreiro das montanhas), ou seja, os ninjas. Os yamabushi vieram do Tibet e se fixaram principalmente nas montanhas de Koga e Iga. Eles viviam pacificamente, dedicando-se a agricultura, ao estudo das constantes variações da natureza, a filosofia e a pratica das artes marciais (as artes marciais mantêm o espírito e o corpo em harmonia e balanço). Com a ascensão do Shogunato ao poder do Japão, foram dados aos samurais poderes plenos, inclusive o poder de matar qualquer um que o samurai julgasse não honorável ou herege. As vezes esse poder era abusado por Daimyos (senhores feudais) gananciosos e egoístas, que impunham altos tributos de proteção, renda e propriedade sobre o povo, que não tinha como se defender contra os Bushi. O povo então, descontente, precisava de auxílio. Os Yamabushi uniram-se ao povo, ação que balancearia o espírito do Japão. Baseando-se no precipício da eterna harmonia das duas forças polares do universo (yin e yang) os ninjas agiam. Ficaram assim, de um lado os bushi com o código de comportamentos estrito baseado em princípios confucionistas e representando os daimios e o shogun, e do outro lado os ninjas com objetivos práticos e não ortodoxos, baseados nas ações da natureza e visando o balanço pacifico da sociedade e a justiça universal, através de princípios de causa e efeito o yin e yang. A arte do ninjutsu é baseada nos princípios de Kyojitsotenkan, ou seja, o princípio de aparências alternadas da realidade. Uma percepção pratica das coisas, das pessoas, sentimentos e eventos. O ninja e um guerreiro filosofo, suas armas mais potentes são: os conhecimentos de suas capacidades, sua harmonia própria com o esquema de totalidade do universo, a ilusão, a psicologia manipulativa reversa e o conhecimento dos elementos da natureza. Com essas armas o ninja pode indiretamente controlar eventos que serão denominados “historia”. Raramente, ele toma ação direta e mata alguém; o ninja tem sempre em mente que o forte é aquele que vence sem lutar, mesmo possuindo o poder de vencer lutando, isso é o concito de Heiho (estratégia superior). Os filmes de ninjutsu mostram o ninja como o assassino frio, sem moral, sem honra e sem giri obediência e lealdade a um ideal, pessoa ou mestre). Ele não mata por prazer ou por dinheiro. O ninja e um mestre de combinação de estilos marciais, atléticos e de psicologia, que unidos fazem dele um guerreiro com uma determinação de aço (tetsu no kokoro). Seu espírito é afiado e flexível como o bambu que enverga no temporal para não quebrar. Sua determinação vista nos olhos e nada o fará desistir de uma missão ou quebrar um giri. Segue aqui uma descrição de algumas partes do treinamento de um ninja, treinamento que exige dedicação total, firmeza, concentração e grande força mental e espiritual. Enfim o ninjutsu não e apenas uma arte marcial, é uma filosofia de vida, que pode ser aplicada no comercio, nas negociações e na própria rotina de cada um. O mundo está sempre em combate consigo mesmo par adquirir balanço, usando esse combate e sentindo o curso dos eventos o ninja obtém o sucesso.
Os ninjas: Os ninjas e sua arte do ninjutsu empregava uma vasta coleção de armas excêntricas e um maravilhosas. Se por acaso um homem pudesse ser denominado um arsenal ambulante, seria certamente um guerreiro ninja. Em suas missões ele levava uma gama de armas e de dispositivos que o auxiliavam a derrotar um inimigo. Porque as missões do ninja frequentemente o levavam a milhas de distância de sua própria área, e ele não sabia que meios estavam disponíveis para ele em seu lugar de destino, tinha que levar tudo o que necessitava sobre a sua pessoa. As armas do ninja eram de uma natureza muito distinta. Muitas tinham a finalidade duplas para reduzir o peso da viagem. Elas tinham que ser extremamente eficiente embora leves e capazes de serem levadas dentro do uniforme do ninja chamado shinobishozuki levar uma mochila ou saco nas costas com certa descrição significa trazer a atenção sobre ele mesmo e por isso gerar perguntas. Assim a menos que o serviço fosse de uma natureza particular especial, os ninjas iam embora na noite com ambas as mãos livres
Ninja: Existem em quase todas as civilizações, desde os primórdios das eras, as unidades de combates de elite (como os pretorianos de Roma e os exércitos espartanos da antiga Grécia), tem atuado através da história, usando unicamente sua perícia em armamentos e ações de guerra para vencer a qualquer custo. Infiltrando-se por trás das linhas inimigas, seu pessoal altamente treinado teve sucesso onde enormes exércitos falharam, com resultados devastadores. Na era moderna, os governos iniciaram a formação de tais brigadas de elite. Visando golpear o quartel general inimigo. Tais grupos como a força delta dos estados unidos e o serviço aéreo britânico especial, continuaram as tradições de espionagem e atividades secretas. No passado e no presente, tais unidades especiais tiveram um ponto em comum: seus membros eram uma casta muito especial de homens, em plena forma físicos e peritos em seu amplo de ação. Selecionados para treinamento especiais nos exércitos regulares. Alguns meses de exaustivos treinamentos intensivos produziam um soldado pronto para combate que sobrepujava em perícia o homem comum de infantaria. Se pudesse ampliar os poucos meses de treino em 18 anos ou mais o produto final seria um pouco menos do que um super homem, um guerreiro cujas habilidades tanto mentais quanto físicas seriam verdadeiramente espantosas. Tais unidades de elite existem de fato e suas tradições remontam no tempo há mais de dois mil anos. Elas são os ninjas, praticantes de ninjutsu.
Planejando uma missão: O todo da estrutura do clã ninja centralizava-se em torno do sucesso do agente de campo ninja. Estes sistemas familiares eram organizados ao longo de estritas linhas militares e de uma hierarquia, mais que um pai governando tudo. Os ninjas eram divididos em três classes de jonin, que era o líder, o chunin que era os sub líder ou representantes e responsável pelo recrutamento seleção e treinamentos de novos ninjas e finalmente no fim da escala o genin que era o agente de campo os encarregados de executar as missões também conhecidos como ninjas ou shinobi. Os jonin mantinha uma extensa rede de espionagem. Eles faziam contato com os senhores da guerra e daimyo que quisesse missão subversivas ou de espionagem realizadas. Uma extensa rede de espionagem realizadas. Uma vez que o resumo para a missão tivesse sido estabelecido, ele seria dado a um contato que tivesse conexão com o ninja. O contato então encontrava o jonin em questão e o serviço era aceito. Todos os detalhes necessários seriam acertados entre os jonin ou agente de campo ninja para sair e realizar a tarefa. Quando ao próprio agente ninja, o pagamento pelos seus serviços ou grau de impossibilidade da tarefa. Não eram de sua conta. Se selecionado, sua única intenção seria a “missão” e sua realização com sucesso. O fracasso nem mesmo era cogitado na mente do genin ele tinha sucesso ou era morto esta eram as duas únicas opções que existiam. Tendo em mente atitude quase psicótica para o dever como agente ninja deve ter sido um inimigo assustado, na exceção de sua missão. Para o ninja, ser selecionado para sua missão era o tempo em que todo o seu treinamento de infância e a vasta gama de habilidades aprendidas durante longos anos entravam em ação. Porque o ninja sempre planejava com antecedência sabendo que para cada situação para a qual ele se preparava, haveria sempre uma dúzia de outras que ele nunca poderia prever, ele se preparava, haveria sempre uma dúzia de outras que ele nunca poderia prever, ele se certificaria quando estudasse a área de sua missão e sua gente. Uma vez a caminho, o ninja teria selecionado as armas especiais e ferramentas que necessitava para completar sua missão. Ele se preparava para a intempérie, dependendo da estação. Se por exemplo fosse tempo de inverno, seu vestuário reversível seria usado pelo lado branco e ele usava sandália pesada com lamina de metal para permitir que andasse através dos lagos e rios congelados. Ele construía uma forma de iglu para repousar e também planejar suas manobras para executar sua missão e, o mais importante assegurar que tinha organizado um roteiro de fuga adequado. Frequentemente, a casa de gelo do ninja seria erigida entre ramos de uma arvore baixa e na direção da corrente de vento. Isto facilitava uma construção da neve que caia a qual dava cobertura extra bem como o anonimato. Nos meses mais agradáveis da primavera e outono, o ninja caçava para si um buraco pequeno o cobria todo com terra, deixando apenas um orifício para respirar através dele. O mestre dos venenos, sendo um mestre dos venenos, especialmente o uso de misturas herbáceas, o ninja conhecia cada planta e arbusto na floresta e quais continha os mais mortais venenos. Algumas poções eram usadas para paralisar, outras como alucinógenos. Para um Samurai supersticioso, um outro Samurai com os efeitos alucinógeno em seu sistema nervoso pareceria estar possuído por espíritos maus e demônios. O conhecimento de química e botânica do ninja pode ser igualado com aqueles de um farmacêutico. Ele podia não ter tido aceso aos venenos ou drogas sofisticadas de hoje, mas as poções orgânicas que ele usava eram mortais do mesmo modo. Uma favorita particular para a qual o ninja encontrava para uso regular era o veneno do fugu ou blow fish. No Japão até hoje este peixe e considerado uma iguaria especial e em certos restaurantes licenciados de fugu pode-se apreciar este prato. Mas este peixe é tão mortalmente venenoso, estando o ingrediente ativo da tetradoxina em cada órgão, que o governo japonês fornece aos cozinheiros uma licença especial par prepara-lo. O veneno de fugu levedo num recipiente especial podia ser esfregado nos lábios do senhor adormecido. O veneno ataca o sistema respiratório no centro do cérebro paralisando os músculos com a respiração. O ninja tendo completado sua missão, então tinha tempo para deixar o castelo sem o alarme ser soado com a morte do senhor. Quando chegava a manhã, o veneno de ação rápida, cujos efeitos tinham sido diminuídos por ser aplicado somente nos lábios, repentinamente reagia e a missão do ninja estava completa. Contudo, embora ele tivesse tornado boa a sua fuga anteriormente, não deixava a vizinhança ata que soubesse que sua missão fora um sucesso.
Plantando sementes venenosas: O uniforme ninja, chamado, shinobishozuko, consistia de jaqueta, calças, e sapatos especais chamados tabi que eram providos com separação dos dedos do pê. Dentro deste vestuário, ficavam muitos bolsos e saquinhos oculto nos quais o ninja levava toda forma de artigo úteis para auxiliá-lo em sua missão. Cada um dos clãs ninja tinha suas próprias versão distintas de armas comuns. Comuns muitas eram de uma natureza especializada que nem mesmo seria considerada uma arma pelo soldado de infantaria comum ou samurai. Mas para o ninja, elas podiam significar a diferença entre a fuga e a captura. A tetsubishi ou caltrop era uma arma de fuga e evasão exclusivamente pelos ninjas. Esta arma levava uma farpa similar aquelas vistas m volta de um roteiro de fuga do ninja, para que quando seus perseguidores lhe dessa caçada pisassem nas pontas afiadas e caíssem de dor. Porque o ninja cobria frequentemente estas tetsubishi com veneno, um inimigo em perseguição não só caia em agonia, mas um medo horrível penetrava em seus corações com o pensamento de não saber se o que era suficiente para deter qualquer perseguidor de caçar o ninja posteriormente. Usando um planejamento antecipado, o ninja podia entrar num castelo e deixar tetsubishi espalhadas em volta de um pequeno corredor que serviam para retardar o passo de qualquer perseguidor. Se o ninja tivesse que saltar pela janela do segundo andar, ele podia ao aterrissar deixa o inimigo vê-lo espalhando cravos. Isto os detinha eficientemente de segui-lo e eles tinham que dar caçada de uma outra direção. Caso o ninja tivesse razão para escalar um muro para tornar boa sua fuga, uma vez que ele estivesse no topo, colocava uma serie de cravos ao longo do muro. Um perseguidor saltando sobre ele repentinamente encontrava suas mãos empanadas nos cravos mortais. Mesmo em combate mano a mano, as tetsubishi eram atiradas no rosto do inimigo para distrai-lo tempo suficiente para o ninja se aproxima para a matança. E talvez interessante observar que os senhores e daimio entendessem o uso dos cravos como instrumento de segurança e estes eram frequentemente espalhados em torno dos corredores à noite para impedir visitantes indesejáveis de entrar repentinamente. Como sempre o ninja estava preparado mesmo para estas eventualidades. Uma vez que tivesse descoberto que eles estavam na vizinhança, seus métodos especiais lhe permitiam gentilmente empurrar os cravos à frente dele com o lado do pê. Sem fazer ruído, ele os arrastava com o pê ganhando entrada para o aposento particular que requeria realizado seu feito. Em sua fuga, ele deixava os cravos em sua nova posição, sendo então um inimigo em sua perseguição confrontado pelos seus próprios instrumento espalhados e não tendo nenhum modo de saber se eles eram as armas originais do castelo ou se o ninja os tinha espalhado em seu caso as pontas podiam estar envenenadas.
Paz e a perda do poder ninja: Usando os agentes ninjas com eficiência, Ieyasu reduziu a insurreição a zero. Durante este período, os guerreiros das sombras espionavam e realizavam assassinato contra senhores feudais rebeldes. Em 1603, Ieyasu tornou-se shogun em Edo e uma serie de decretos tiveram dramáticos efeitos sobre o Japão, levando ironicamente à more dos ninjas como força poderosas. Conhecido na história como shogunato Tokugawa, neste período, Ieyasu bloqueou o comercio anterior com o ocidente e fechou o país aos estrangeiros. A não ser um pequeno posto de comercio em Nagasaki que operava com os Holandeses, todos os portos foram fechados. Com a divisão do país em 250 feudos, por ordem de Ieyasu, cada governado por um senhor supremo que devia passar um mês por ano na capital em Edo, para reduzir a chance de conspiração. Isolados do mundo, nos próximos 260 anos, pela primeira vez em séculos, a ordem civil foi restaurada e a unificação do país restabeleceu a paz. Infelizmente para os ninjas, esta paz selou seu fim como força dominante. Permanecendo como shogum para proteger o shogunato, Hanzo Hattori organizou seus ninjas num sistema de polícia secreta e espionagem para informar Tokugawa sobre dissidentes e agitadores políticos antes de se tornarem uma ameaça. Mas com a paz, os mortais ninjas temidos durante quase dez séculos pelo Japão, tornando-se pouco mais que jardineiro e guarda de segurança e suas habilidades declinaram junto com sua arte. Muitos ninjas integraram-se à comunidade exercendo funções conforme suas habilidades, outros dedicaram-se à agricultura, renunciando às suas habilidades guerreiras. Os poucos ninjas não integrados à vida civil vagavam pelas altas montanhas perseguindo praticas religiosas. Consequentemente, as organizações ninja se desfizeram ou assim pensavam muitas pessoas. Alguns pequenos grupos foram para a clandestinidade pra praticar suas habilidades, passando a cada geração os modos e métodos do ninjutsu.
Terror no mais corajoso dos corações: Uma vez que um ninja entrasse num castelo, ele sabia que se depararia com a luz do de uma forma ou de outra, talvez das muitas lamparinas penduradas em volta das barracas dos samurais ou de uma porta aberta num dos apartamentos do castelo. Assim quando a luz aparecia no lugar onde ele devia entrar ou agir o ninja tomava precauções contra projetar alguma sombra bisbilhoteira. Com um inimigo em potencial em toda as partes, cada passo que dava tinha que ser refletido. Os problemas eram muitos, tais como agir contra ou a favor do vento, temendo que cães do castelo farejassem seu cheiro, ou tendo certeza de que um som inesperado não se ampliasse e fosse levado aos sentinelas do castelo para alerta-los de sua presença. Os truques e peças do ninja eram tão diversos que até muitos dos nobres e senhores achavam que eles fossem bruxos ou magos que tinham controle sobre a natureza. Os aldeãos supersticiosos falavam sobre os poderes ocultos do ninja em cochichos assustados. Consequentemente, as lendas eram formadas a tal ponto que a menção em si de um ninja operando na área deles incutia terror no mais corajoso. O ninja agia com o controle de o engodo e a surpresa levariam o inimigo a fazer falsas estimativas e julgamento, e conduziria a ação militar errada. Assim, por isso, quando um inimigo estava unido, o ninja os dividia; quando o inimigo estava despreparado, o ninja atacava. Por saber como usar um inimigo deprimido, como mantê-lo sob tensão constante e por golpear invisível e sem deixar pistas, não era difícil ver porque que os clãs ninjas do Japão eram tidos em tão elevada estima pelos senhores governantes do período
O temido inimigo dos ninjas: Oda Nabunaga, um grande general que aspirava ao shogunato foi o grande inimigo de morte de todos os ninjas, tendo assumido o poder quase desapercebido. Um daimyo sem importância e depois um general de todo um exército, ajudado por seus aliados, proclamou-se shogum e mudou-se para a capital, Kioto. Um governante cruel e sem coração, com violência excessiva e fúria constante Nobunga declarou guerra aos Budistas, pois achava que eliminando as muitas seitas Budista guerreiras, naturalmente os ninjas, poderia conseguir o controle total do país. Após o massacre de 100.000 homens, mulheres e crianças, ele destruiu completamente este antigo local de residência e centro religioso. Por mais de cinco anos Nobunaga foi o flagelo do Japão massacrando e queimando qualquer coisa ligada ao Budismo. Com o controle total do Japão e com o apoio de muitos daimyo que por temor lhe ofereciam aliança, seu enorme exército era o mais bem equipado e avançado do país, principalmente devido aos mosquetes europeus trazidos por comerciantes holandeses e portugueses que tinham vindo com os jesuítas.
Medo na alma: O maior temor de Nobunaga era os clãs ninjas. A lenda conta que quando jovem numa caçada pela remota região de Iga, a terra central dos ninjas, seu cavalo o atirou ao chão. Na assustadora quietude da floresta envolta em neblina, ele sentiu um medo que se enraizou bem no íntimo de sua alma. Naquele instante ele sentiu-se totalmente desprotegido e á mercê dos mitos e fabulas dos temidos guerreiros sem rosto da noite que pareciam bem visíveis sem haver ninguém por perto. Montando novamente, ele partiu em disparada levando consigo este medo fantasmagórico. Anos mais tarde, ainda perturbado por esta experiência, Nobunaga chamou seu filho para liderar um exército em Iga e eliminar os clãs ninjas. Em 1579, sob sua liderança, um vasto exército de samurais atacou os ninjas que devido às suas inteligentes táticas estratégicas e manobras de guerrilhas, causaram enormes perdas às forças de Katsuyori, pois embora em número inferior, suas habilidades da arte da guerreira derrotaram as forças invasoras que bateram em retirada.
Matando o inimigo perseguidor: Uma vez que seus perseguidores talvez o estivessem alcançados, examinava quais opções estavam abertas para ele. Ele podia talvez tentar correr deles, mas se fossem samurais a cavalo, isto podia tornar sua fuga um pouco difícil. Face a tal situação, o ninja entrava numa dessa parte da floresta e começava a arranjar uma serie de armadilhas. Nas profundezas escuras das florestas, o ninja estava em solo conhecido. Toda a sua experiência de vida vinha à tona quando ele inventava armadilhas devastadoras para capturar ou matar seu inimigo perseguidor. Com esterco de animal eram ocultas no solo e estas tinham o efeito de envenenar a corrente sanguínea. Pequenas valas eram cavadas e cobertas com folhas para que os cavalos dos perseguidores tropeçassem quebrando suas pernas. Arvores jovens eram curvadas e seguras com talos de vinha num arame de armadilhas, passando através da trilha. Uma vez que este arame fosse perturbado, a jovem arvore voava e golpeava o cavaleiro derrubando-o de sua montaria. Uma miríade de tais dispositivos estava disponível ao ingênuo guerreiro ninja, pois a meia luz e nas sombras da floresta, os perseguidores ficavam em seu domínio e frequentemente à sua mercê. Se não houvesse floresta por perto e seus perseguidores estivessem cavalgando rápido, o ninja simplesmente se escondia usando suas técnicas especais de auto camuflagem. Isto impunha ao ninja mistura-se com seus arredores qualquer dado momento. Ele se atirava atrás de um toco de arvore ou de uma pedra e se tornava parte daquele objeto. Por causa dos sutis método de treinamento que tinha estudado quando criança, ele era capaz de concentrar a sua mente e enfoca-la em direções a fundir-se com os arredores. Uma vez neste estado, ele podia dar o formato ao corpo para corresponder ao seu ambiente. Se enroscava como uma bola e parecia como outra pedra ou seixo, o que provaria ser muito confuso para seus perseguidores procurando um homem com braços e pernas. Ao enrosca-se em torno do tronco de uma árvore, o ninja assumia a posse de uma arvore e se tornava parte dela. Sendo capaz de permanecer imóvel por longos períodos de tempo, seus perseguidores simplesmente passavam a cavalo por ele sem notar.
Cho Ho Espionagem: A coleta e distribuição de informação sobre um inimigo. Esses métodos envolvem a personificação de várias profissões e estereótipos, o ninja pode ser um mercador, agricultor, artista, musico, marceneiro ou monge. Tudo a qualquer tipo de disfarce requer concentração absoluta é um controle pessoal muito rígido, um lavrador não pode, por exemplo, ter as mãos lisas e finas, nem um diretor presidente de uma empresa ter as mãos calejadas por serviços brutos. Portanto, cada agente ninja tinha que passar por período de adaptação por completo para obter sucesso em sua operação, sem, contudo arriscar sua identidade e clã.
A arte de operações secretas: O próprio nome ninjutsu significa furtar ou arte de agir em segredo. Assim, um ninja tinha que ser expert em agir furtivamente, pois sem um som um assassino podia se tornar quase invisível, capaz de mover-se pelos velhos castelos de madeira do Japão com seus assoalhos ruidosos, sem, contudo, nunca serem descobertos. A fim de aperfeiçoar aqueles talentos, o treinamento ninja projetou certas técnicas de caminhar. Por exemplo, num movimento conhecido “domo yoko aruki”, eles aprenderam a andar movendo suas pernas para os lados numa moda de passos cruzados. Rastros deixados desta maneira não revelam prontamente em que direção um ninja está viajando e assim confunde um inimigo perseguidor. As crianças ninja quase a partir do tempo em que deixavam o berço para dar seus primeiros passos, eram ensinados a pisar cuidadosamente e levemente. Este treinamento frequentemente começava com eles tendo que caminhar repetidamente através de uma poça rasa de água sem fazer respingos e apenas um murmúrio. Um outro método usado quando as crianças ficavam mais velhas e avançadas, os estudantes ninja eram solicitados a andar sobre o papel. À medida que continuava suas interminável series de aprendizado o ninja era ensinado a ler simples mapas e ganhar a habilidade de confecção de mapas mais complexos.
Esta habilidade era necessária porque, a parte das missões que os ninjas realizavam, a espionagem, investigar e colher informações sobre movimentos das tropas e sobre a posição do inimigo fazia parte de suas atividades diárias de campo. Para que este serviço de inteligência fosse realizado eficientemente, o ninja tinha que ser capaz de esboçar mapas indicando o terreno, deslocamento de tropas e a posição do inimigo em geral em relação à área na qual eles estavam acampados. Algumas vezes um ninja era empregado para criar uma distração e atrasar um inimigo que alcançava, o que era relativamente fácil para ele realizar.
Um simples truque de envenenar a água que os cavalos bebiam criava consequências catastróficas e retinha um exército em marcha tempo suficiente par que os caçadores se tornassem eles próprios caçados. Este tipo de atividade de quinta coluna era marca registrada do guerreiro de campo ninja.
O espião: As origens da espionagem são remotas, utilizada especialmente em época de guerra, constitui, em todos os tempos, a forma de se obter vantagens sobre o inimigo. O Cavalo de Tróia, que nada mais era do que um serviço secreto de espionagem na barriga do cavalo, que pela sua aparência artística, seduziu os troianos a recolhê-lo como troféu de guerra, levando-os a capturarem de maneira ridícula, pela inteligência dos serviços secretos dos gregos. Podemos definir como a qualidade de guardar segredo; ser reservado. O espião deve tomar o cuidado de não transmitir informações (a torto e a direito).
Deve falar somente o necessário. Deve falar apenas o que for conveniente. Deve habituar-se a guardar reserva, especialmente, a respeito dos casos que lhe forem confiados. Tratando diretamente com a pessoa visada, é preciso grande habilidade no falar para não despertar suspeitas, pois, em matéria de investigação, deve-se ter sempre em mente que seu objetivo é o de “conseguir informação”. E quando conseguir. “Não divulgue a informação, ela é sua prioridade”. Poderão usar em futuros casos. Ainda mais, existe a lei que prevê o crime de difamação, portanto, cuidado! Lembre-se! Boca fechada não entra mosquito. Dentro da metodologia aplicada do espião, os cuidados a serem observados serão nos seguintes pontos: Coleta de informações; Levantamento do local.
1º Goza da enorme vantagem de ser raramente esperado, acuado e combatido.
2º Como lobos, em alcateia.
Os espiões organizados têm sobre os lobos solitários a vantagem de poderem atacar praticamente qualquer problema, de terem melhores condições para “organizar” reconhecimentos, trabalho de aproximação, seguir pessoas, vigiar e, em consequência, realizar uma operação com menos riscos. 3º ou solitários. Neste último caso, tem liberdade de escolher a vítima. Tal exploração tem por objetivo, em primeiro lugar, farejar o ambiente, tatear as defesas (na maior parte dos casos, inadequados ou inexistentes); Em seguida, escolher a informação, o objeto, o segredo interessante que posteriormente poderá ser negociado.
Uma história Ninja: O Ninjutsu (a arte ninja) começa a aflorar no período Heian (1185). Os ninjas focavam em fazer os serviços aos Daimyo (senhores chefes de clãs). A utilização dos ninjas teve auge no período Tokugawa (1603-1868), época que os senhores rivais não podiam declarar guerra entre si, fazendo que o clima político se tornasse propício a utilização dos mercenários. E quais melhores mercenários do que os ninjas? A ideia de formar guerreiros anônimos, diferentes dos mercenários não era nova. Por muito tempo, os Daimyo utilizaram grupos de guerreiros especializados. Este grupo, era formado por samurais, que eram muito habituados as técnicas tradicionais de combate, dotados de ética de combate. Porém, devido a estas causas, haviam grandes baixas. Então, o recrutamento de uma força que fosse especialmente treinada para estes fins, especialmente fins militares como, por exemplo, o atraso de forças inimigas, espalhar falsas informações, etc. A esse tipo de tarefas, os ninjas executavam com maestria. É bastante dito que os ninjas eram treinados desde 5 anos de idade, tendo um treinamento espartano, etc. Sim, era verdade, mas a quantidade de garotos que eram treinados desde o berço, não correspondia nem a 10% do número total de ninjas. Outro fato que merecesse destaque é que, cerca de 80% dos ninjas eram samurais! Seja disfarçados (para não manchar sua honra) ou, como ronin – samurais que não possuíam mais senhores- que, despossuídos de status, não tendo a quem mais servir, restavam-lhe duas saídas: O suicídio, que seria feito através do Seppuku e a outra saída, que, na maioria dos casos se limitaria a bandidagem. Neste último caso, era frequente a união destes ronin com os clãs ninja.
Cento e uma armas: Se um ninja fosse confrontado em espaço aberto por um samurai, ele estava em desvantagem imediata se tivesse que confiar em sua espada somente. Mas o ninja tinha abundância de outras pequenas armas abomináveis ocultas por sua pessoa a mais do que mesmo que as desigualdades. Quando um ninja usava sua espada curta para lutar, ele também empregava a bainha que podia ser usada para bloquear e contra atacar. Através do treinamento de sua infância, o ninja teria sido ensinado a dominar cento e um tipos de diferentes armas. Bastões: bo, rambo, tambo, jo, paus e bambus eram considerados armas importantes. Um bastão bo comum (6pes 1,8m) nas mãos de um ninja disfarçado de sacerdote budista andarilho podia repentinamente mudar para um arsenal devastador de arma escondidas. Antes que o sobressalto adversário pudesse reagir, o sacerdote ninja com um suave puxão do pulso podia impulsionar um pequeno dardo afiado no peito de seu inimigo tirando do bastão oco que era carregado com mola. O versátil bastão bo podia ate ser convertido num mosquete de um tiro só. Se um samurai saltasse sobre um ninja encurralado, a ponta do bastão bo era impelida violentamente e saia para fora uma corrente letal rodopiante com o que o ninja podia enlaçar seu inimigo e então mover se para mais perto dele e acabar com ele com a sua adaga curta e negra chamado tanto. Bem frequentemente o ninja quando confortava um ninja, soldados inimigos preferiam não o enfrentas homem a homem, mas tentar acabar com ele com um arco e flecha, ou por uma lança arremessada. O ninja era tão inteligente e esperto que os homens de infantaria comuns do Japão ficariam amedrontados para um confronto mano a mano.
Correntes e cordões da morte: Um outro instrumento favorito de combate do ninja era o kusarigama, que era uma arma de corrente e lamina de linha longa. Um ninja podia rodopiar a corrente com sua ponta pesada contar um inimigo a uma distância segura e asfixia-lo e então aproximar-se com a lamina em formato de foice e corta-lo em pedaços. Uma arma similar ao do kusarigama, mas muito anteriormente na história ninja, foi a kyoketsu shogue. Esta tinha uma lamina em gancho com um cordão de 18 pés de comprimento (5,5 m) atada a ela com um anel de ferro unido á ela com um anel de ferro unido à ponta oposta. Era usada exclusivamente pelo ninja e aqui novamente o longo cordão podia ser posto em seu uso numa centena de outros modos quando não sendo usada como uma arma. Uma outra arma ninja da mesma linha era o kasarifundo ou corrente dos dez mil poderes. Esta consistia de uma corrente de comprimento curto cerca de 20 polegadas (50 cm) com dois pesos de metal ligados a cada ponta. Uma ponta da corrente é segura na mão e o peso na outra ponta rodopiando para fora numa maneira similar àquela de um io-io de criança. A bola pesada de metal bate no adversário e a deixa descordado; então o ninja se aproxima rapidamente e encurta a distância para acabar com o inimigo com uma técnica de estrangulamento através da corrente. Embora seja uma arma de linha curta, a kusarifundo era extremamente eficaz numa situação de perto.
A Liberdade para treinar: Há cada ano na vida de uma criança ninja alguma outra habilidade era acrescentada ao seu repertorio já grandemente expandido de técnicas. E difícil para nós no ocidente concebemos o continuo programa de treinamento de um ninja através dos séculos. De manhã, ao meio dia e também noite a dentro, as crianças ninjas eram treinadas num esforço de chegar tão próximo da máxima perfeição quanto possível. Para tentarmos entender por trás deste intensivo regime de treinamento, nós devemos lembrar-nos dos tempos em que o ninja viveram. O Japão feudal estava oprimido e o governo ditava tudo. A não ser os de nascimento nobre, o japonês comum só podia esperar uma existência com trabalhos pesados e austeridade. A vida era barata e a mais leve afronta a qualquer um de condição mais elevada em que você nasceu podia significar a morte instantânea. Examinado nestes termos, talvez a vida do ninja não fosse tão ruim como a de seus oponentes, os fazendeiros que trabalhavam nos campos de sol a sol. Pelo menos o ninja tinha a liberdade das florestas e montanhas, com toda a segurança de pertencer a uma unidade familiar. Um exercício clássico de treinamento para crianças ninjas, visava o desenvolvimento de sua energia e que produzia a habilidade de correr rapidamente, era a viagem veloz. Isto envolvia o uso de chapéu de palha que era colocado no peito da criança quando jovem ninja começava a correr. Se ele pudesse manter o chapéu firmemente contra seu peito pela força do vento apenas, através da corrida muito rápida, então isto era satisfatório para seus professores para avançar o jovem ninja a um nível mais elevado de treinamento. O agente ninja tinha que ser um corredor superior, não apenas para iludir perseguidores, mas também para levar importantes relatórios de inteligência que eles haviam reunido aos seus superiores. Devem-se destacara no Japão feudal, os cavalos não estavam livremente disponíveis; apenas os nobres e militares e de graduação elevada eram vistos a cavalo. Um cavalheiro montado além dos outros dois tipos mencionados provavelmente atrairia a atenção sobre si e isto é a última coisa que um agente ninja queria fazer. Pernas boas e fortes e energia ilimitada dariam ao agente de campo ninja uma saída eficiente em retirada. Diz-se que um ninja podia correr mais de 50 milhas sem parra num dia. Isto pode parecer uma façanha espantosa, mas tenha em mente que apenas duas vezes a distância de uma maratona moderna e muitas pessoas não acham dificuldade nisto. Acrescente ainda a isto o fato de que se os ninjas treinavam durante cerca de 18 anos para realizar sua muitas façanhas e seus feitos a 50 milhas por dia, não parece desanimador demais ou inacreditável.
O conhecimento da floresta: Numerosos bandos de salteadores chamados Lin Kui pelos humildes camponeses Chineses, habitavam as vastas terras cobertas de bosques no norte da China e aprenderam a sobreviver em harmonia coma à natureza extraindo das vastas florestas tudo o que precisavam. Eles só se aventuraram no mundo então civilizado para ganhar dinheiro, quer como capangas dos senhores da guerra locais ou para espionar possíveis inimigos. Sacerdotes peregrinos buscando refúgio e abrigo com os Lin Kui, colhiam informações sobre o modo de vida e sobrevivência destes bandos, vindo este conhecimento a se tornar útil mais tarde. Devido a muitas revoltas sempre sufocadas com muito sangue, causados por sérios problemas internos na China e agravados pela intriga política na corte imperial, muitos intelectuais chineses perderam o favor real e a patronagem na corte da dinastia Sui (589 – 618 D.C.) e tiveram que fugir buscando santuários nas ilhas do Japão, levando consigo todo o conhecimento acumulado durante séculos.
O guerreiro se formava em sete anos de treinamento: O aspecto zen samurai, que fazia dele um iniciado, um verdadeiro monge guerreiro, também tinha sua correspondência nos cavaleiros europeus. De fato, atrás daquelas rígidas disciplinas militares, havia duas correntes iniciaticas fortíssimas, sendo uma ligada ao esoterismo cristão e outra a remotíssima tradição ocidental como, por exemplo, o gnosticismo dos templários, cuja conotação com os cultos solares pré-cristãos são notórias. Quando um nobre tocava os ombros de um jovem com a lamina de sua espada, proferindo algumas palavras rituais, para armá-lo cavaleiro, completava-se uma educação espartana, iniciada aos sete anos de idade (sete e um número altamente mágico), e que compreendia treino nas sete disciplinas nobres: a arte de montar perfeitamente a cavalo; a natação e o mergulho; o tiro com arco e flecha; subir escadas, postes, etc; salto em distância; servir a mesa, dançar e fazer a corte e conhecer os jogos de tabuleiro; lutar em torneios, conhecer profundamente todas as técnicas de esgrima; e finalmente, treinar diariamente pugilato, luta greco romana e o pancrácio. Esse programa se completava aos quatorze anos (duas vezes sete), quando o jovem ingressava como pajen numa corte de amigos, para aperfeiçoar sua educação no aspecto cultural, moral e espiritual, dando-se destaque as maneiras, ao saber conversar, ao conhecimento profundo do latim, grego, etc. Portanto, podemos afirmar que o ocidental se coloca em pê de igualdade com seu irmão oriental, variando apenas a forma de atuar e de se comportar, seja como iniciado seja como guerreiro.
Setas vindas de lugar nenhum: O yumi era o arco e flecha do ninja, que era levado num tubo de bambu para proteção. Esta arma ninja era muito mais curta do que o convencional arco longo dos samurais e tropas japonesas que facilitavam seu transporte. O ninja podia atacar de emboscada o seu alvo designado com calma de alguma posição oculta. Uma seta voando de lugar nenhum podia não ser ouvida ou vista apenas sentida. Sua mira e precisão eram tais que geralmente apenas necessitava de uma seta para realizar sua tarefa. Um senhor caçando com sua comitiva repentinamente caia de sua montaria mortalmente ferido. O infeliz samurai podia procurar o dia inteiro pelo perpetrador, mas em vão. O solitário ninja aparecia como um fantasma na floresta e esvanecia-se apenas tão facilmente, realizada sua tarefa. Mais do que provavelmente o ninja teria se enterrado sob a terra e então se cobria com um tipo de porta de armadilha. Um pequeno buraco de espião capacitava-o a ver seu alvo se aproximado. Anteriormente o ninja, provavelmente passava dias fazendo anotações os hábitos diários de seu alvo, estabelecendo assim uma rotina. Como o tempo não nenhuma consequência para o ninja apenas a missão importava ele podia anotar cada detalhe e assim arranjar uma emboscada que tinha tudo a seu próprio favor pelo modo de ocultação e fuga. A ingenuidade do ninja para adaptação o capacitava para fazer todos os tipos de seta e assim criar devastações no lado das posições inimigas. Setas especialmente construídas levavam mensagens, bombas, chamas e até corda para que as paredes ou penhasco difíceis pudessem ser escalados facilmente. De vez em quando o ninja tocava a ponta de seu arco com veneno, certificando que seu inimigo morreria mesmo se ele fosse apenas ferido. Um exército invasor podia ser derrubado usando-se alguns ninjas bem posicionado com setas em chamas ou explosivos. Com o passar dos anos, a medida que a tecnologia cresceu, assim também o arsenal do ninja aumentou. Com explosivos veio o morteiro feito em casa pelo próprio ninja. Explodindo minas, embora rudemente construídos eram frequentemente muito eficientes. Outras armas que eles levavam e usada eram tais itens como a flauta que podia ser convertida num tubo de sopro para dardos venenosos. A yari ou lança comum era adaptada para se tornar a bisento que é um tipo de lança de lamina larga.